segunda-feira, 24 de setembro de 2012



VIVA COMO AS FLORES

- Mestre, como faço para não me aborrecer? 

Algumas pessoas falam 
demais, outras são ignorantes. Algumas são indiferentes. 
Sinto ódio 
das que são mentirosas e ainda sofro com as que caluniam.

- Pois viva como as flores - advertiu o mestre.

- Como é viver como as flores? 
Perguntou o discípulo.

- Repare nestas flores - continuou o mestre, apontando lírios que 
cresciam no jardim 
- Elas nascem no esterco, entretanto, são puras e
perfumadas. 

Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e
saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de 
suas pétalas.

É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir 
que os vícios dos outros o importunem. 

Os defeitos deles são deles e 
não seus. 
Se não são seus, não há razão para aborrecimento.

Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo o mal que vem de fora.

Isso é viver como as flores.

Autor Desconhecido




 BEM VINDA PRIMAVERA!!!



domingo, 23 de setembro de 2012



Fim de um amor

Quando um amor termina há sempre um sentimento de perda, de vazio, de frustração, de dor. 
É importante sentir e viver a dor interior. 
Para superar é preciso aceitar o sofrimento sem desespero, sem julgamento e sobretudo sem racionalizações.
A nossa interioridade encontra soluções somente quando a mente está vazia de racionalizações, quando deixamos os sentimentos fluírem livremente, sem bloqueios e sem pré-julgamentos.
É necessário poder vivenciar e sentir os estados de ânimo assim como se apresentam mesmo quando parecem ser contrastantes. 
Perceber raiva e rancor, tristeza e dor, tomar fato”.
É necessário saber que para cada amor, ao acolhemos a dor que provoca o abandono, nos deixa mais preparados a próximos encontros e a novos enamoramentos. 
Independe se o amor é o que dura muito, mas importante é o que nos faz viver intensamente: eros magia e desejo.
A nossa interioridade só se interessa pela intensidade da paixão que nos atravessou. 
É a paixão que nos faz sofrer e não o outro e não se encontra um novo amor enquanto a mente está repleta de lembranças passadas e muito identificada em quem já não está aí.
A nossa interioridade deseja “amar” e nada mais.
É importante compreender que quem perdemos é parte do mundo e se foi, mas a nossa capacidade de amar está intacta e reforçada para Amar.
A capacidade para amar é parte do nosso ser e sendo assim o “Amor” certamente entrará novamente na nossa vida.

"O que não tem remédio, remediado está". Ao aceitar os fatos, saberá se relacionar melhor. Sobretudo porque o amor torna inteligente. Inspirou grandes poetas como Camões, "... contentamento descontente" e Dante "… move o sol e as estrelas".
Mariagrazia Marini Lwisch


Francine Amaral
Psicoterapeuta Junguiana e Transpessoal
Membro Alubrat ( Associação Luso Brasileira de Transpessoal)
telefones:(11) 5083 53 12/(11) 987467646